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Inaugurando um documentário em plena pandemia!

  • Foto do escritor: Paula Pereira
    Paula Pereira
  • 30 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de fev. de 2022

Você já teve a chance de ajudar um amigo a realizar um sonho? Eu já, e é uma das coisas mais prazerosas que já senti, principalmente quando a repercussão é tão positiva. Eu não ajudei com dinheiro, mas com o que eu podia oferecer: minhas ideias, meu tempo, minha energia e meu trabalho. Tudo isso pra gerar, ao final de 7 meses, um documentário lindo sobre como as experiências de um trabalho voluntário podem ser transformadoras; e “realmente foram” para minha amiga Violeta.


Violeta e eu nos conhecemos desde os 9 anos. Ela nunca quis escrever um livro, fazer um filho ou plantar uma árvore, mas ela sem dúvida plantou uma semente de muita luz quando concordamos em produzir, juntas, um documentário sobre a viagem dela de trabalho voluntário. O voluntariado foi realizado em fevereiro deste ano, durante duas semanas, na cidade de Moshi, ao nordeste da Tanzânia.


Quando eu e Violeta concordamos em produzir um documentário; da noite pro dia, Violeta, de fotógrafa, passou a ser "cinegrafista e diretora". E eu, que não viajei com ela, pelo menos não "literalmente", embarquei com todo o conhecimento que eu podia oferecer e executar. Assim, de jornalista, cronista e videomaker, me vi naquele momento "roteirista" e “co-produtora” de um lindo e audacioso projeto.


O documentário ficou pronto em agosto, mas não havia qualquer sinal de que conseguiríamos realizar uma inauguração oficial e presencial tão cedo, e principalmente, que ocorresse antes da minha viagem à Ucrânia, já planejada para o final de outubro. De repente, ao analisarmos os protocolos emitidos pela Prefeitura da nossa cidade, Jundiaí (SP), vimos que mesmo na fase amarela conseguiríamos fazer um evento. As minhas últimas semanas em Jundiaí, antes de me mudar para a Ucrânia, foram intensas pensando e planejando nosso evento!


O evento teve que ser pequeno, para no máximo 40 pessoas, e seguiu todas as regras e cuidados por conta da pandemia. A inauguração do documentário “Safari: uma jornada interna” aconteceu dia 18 de outubro, um sábado à noite, e contamos com a ilustre presença de Mônica Gropelo, superintendente da TVTEC, uma TV/Escola onde eu e Violeta já fizemos alguns cursos.


lnauguração do documentário "Safari: uma jornada interna" (dia 18 de outubro de 2020, na escola Eleve (Fotos: Jansen Bispo).


O projeto aconteceu! Sem recursos financeiros, sem equipe, elaborado na raça e com determinação! Violeta lá, filmando com o que tinha em mãos: câmera fotográfica e celular. E eu, de casa, durante a pandemia, cuidei da pesquisa, do roteiro final e dei sentido a todo o material que ela trouxe. Foi muito gratificante!


PS: Para os curiosos que talvez tenham se perguntado o porquê de “Safari”, é porque no idioma oficial da Tanzânia, o swahili, “Safari” significa “jornada”.




Sinopse:

O documentário “Safari: uma jornada interna” mostra a jornada de Violeta, uma engenheira e fotógrafa brasileira, durante um trabalho voluntário realizado em fevereiro de 2020, na cidade de Moshi, na Tanzânia.

Além de apresentar o modo de vida da comunidade local, ela compartilha suas observações e dá voz aos demais voluntários que expressam suas motivações pessoais e destacam o que os mais surpreenderam nessa experiência.


 
 
 

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